Hospital São João Batista - CCIH - Versão Beta

Hospital São João Batista

O HSJB é um hospital geral público municipal localizado em Volta Redonda. Atende exclusivamente pelo SUS, acolhendo não apenas a população do município, mas também de outras cidades da região. Funciona como um hospital de portas abertas 24 horas, oferecendo serviços de urgência e emergência. É reconhecido como referência em média e alta complexidade.

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH

As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) foram criadas pela Portaria nº 2.616 de 1998, como parte do Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), com o objetivo de reduzir a incidência e gravidade das infecções hospitalares. A CCIH desempenha um papel crucial na segurança dos serviços de saúde, prevenindo e controlando infecções por meio de protocolos baseados em evidências, treinamentos, monitoramento de indicadores e ações corretivas, garantindo um ambiente seguro para todos.

Missão da CCIH

A missão da CCIH é promover a segurança e a qualidade no ambiente hospitalar, prevenindo e controlando infecções relacionadas à assistência à saúde. Por meio de ações educativas, protocolos baseados em evidências científicas e monitoramento contínuo, a comissão busca proteger pacientes, profissionais e visitantes, contribuindo para a excelência no cuidado e na saúde coletiva.


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Objetivos da CCIH

O principal objetivo da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é prevenir e reduzir as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), garantindo a segurança de pacientes, profissionais e visitantes. Para isso, a comissão desenvolve e implementa protocolos baseados em evidências, monitora indicadores de infecção, promove ações educativas e orienta práticas de controle e higiene no ambiente hospitalar. Essa atuação contribui diretamente para a qualidade do cuidado e a redução de riscos no atendimento à saúde.

  • Monitoramento Contínuo de Infecções;
  • Educação e Treinamento da Equipe;
  • Elaboração de Protocolos e Normas;
  • Promoção da Higiene e Biossegurança;
  • Orientação e Intervenção em Casos Críticos;
  • Engajamento de Pacientes e Visitantes;
  • Avaliação e Atualização de Práticas.

CCIH - HSJB

Importância do PCIH

O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é essencial para garantir a segurança dos pacientes e profissionais, reduzindo a incidência das infecções hospitalares, promovendo um ambiente mais seguro e melhorando a qualidade assistencial no hospital. Essas atividades refletem o compromisso da CCIH em manter altos padrões de saúde pública dentro das instituições hospitalares, contribuindo significativamente para a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde.

Localização da CCIH:

Rua Nossa Senhora das Graças, 235, Colina
Volta Redonda - RJ
Cep: 27253-619

Telefone:

0800 2400034

Email:

ccih@hsjb.org.br


Principais Atividades da CCIH

Atividades

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar desempenha um papel crucial na garantia da segurança e qualidade do atendimento à saúde. Suas atividades são fundamentais para prevenir, monitorar e controlar infecções relacionadas à assistência, promovendo práticas seguras e a adoção de protocolos eficazes.

Monitoramento e Vigilância

A CCIH acompanha os casos de infecções hospitalares, identificando surtos e tendências através de um sistema de vigilância epidemiológica. Isso inclui a coleta e análise de dados sobre a incidência e prevalência das infecções, permitindo uma resposta rápida a surtos.

Desenvolvimento de Protocolos e Diretrizes

A comissão elabora e implementa protocolos de prevenção e controle de infecções, atualizando-os com base em evidências científicas e recomendações de órgãos de saúde. Esses protocolos são fundamentais para garantir práticas seguras dentro do hospital.

Educação e Treinamento

A CCIH promove a capacitação contínua dos profissionais de saúde em práticas de controle de infecção, enfatizando a importância da higienização das mãos, uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outras medidas preventivas.

Auditoria e Avaliação

Realiza auditorias regulares para garantir a conformidade com os protocolos estabelecidos e avalia a eficácia das medidas implementadas, ajustando-as conforme necessário. Isso ajuda a manter altos padrões de segurança e qualidade no atendimento.

Controle do Uso de Antimicrobianos

A CCIH monitora o uso de antibióticos e outros antimicrobianos para evitar a resistência bacteriana, desenvolvendo políticas que promovem o uso racional desses medicamentos.

Gerenciamento de Resíduos

Assegura que o descarte adequado dos resíduos hospitalares seja realizado para prevenir infecções, implementando normas rigorosas para o manejo desses materiais.

Investigação Epidemiológica

Em caso de surtos ou aumento inesperado nas taxas de infecção, a CCIH conduz investigações epidemiológicas para identificar fontes e modos de transmissão, implementando medidas imediatas para controle e contenção.


Principais Causas de Infecção

Infecção

As infecções hospitalares, também conhecidas como Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), são um problema significativo no Brasil, afetando uma parcela considerável dos pacientes internados. As principais causas dessas infecções incluem:

Higienização Precária

A falta de higienização adequada das mãos e do ambiente hospitalar é uma das principais causas de infecções. A contaminação pode ocorrer através das mãos dos profissionais de saúde, utensílios não desinfetados e superfícies sujas

Doenças Preexistentes

Pacientes com doenças crônicas ou condições que comprometem o sistema imunológico, como diabetes, câncer e insuficiência renal, estão mais vulneráveis a infecções. Esses indivíduos podem desenvolver infecções oportunistas, que se aproveitam da fragilidade do sistema imunológico

Uso de Medicamentos

O uso de antibióticos e outros medicamentos pode causar um desequilíbrio na flora bacteriana do paciente, aumentando a suscetibilidade a infecções. Medicamentos que afetam o sistema imunológico também contribuem para essa vulnerabilidade

Procedimentos Invasivos

Intervenções cirúrgicas e outros procedimentos invasivos rompem as barreiras naturais do corpo, facilitando a entrada de patógenos. A realização inadequada desses procedimentos ou a falta de cuidados pós-operatórios pode resultar em infecções graves.

Estrutura Hospitalar Inadequada

A infraestrutura deficiente dos hospitais, incluindo a falta de equipamentos adequados para desinfecção e controle de infecções, contribui significativamente para a propagação de IRAS. A escassez de profissionais de saúde também pode comprometer a qualidade do atendimento e os cuidados preventivos

Contaminação Cruzada

A contaminação cruzada é comum em ambientes com alta concentração de pacientes, como UTIs. A proximidade entre os pacientes facilita a transmissão de agentes infecciosos entre eles


Desafios

Principais Desafios na CCIH

Os principais desafios enfrentados pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar em hospitais públicos no Brasil são complexos, abrangendo aspectos estruturais e comportamentais.

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- Desafios Estruturais

Falta de Recursos

• A escassez de recursos financeiros, humanos e tecnológicos é um dos principais desafios. Muitos hospitais públicos não dispõem de insumos básicos, essenciais para a higiene e prevenção de infecções;

• Essa falta compromete a implementação eficaz das medidas de controle de infecções.

Resistência Microbiana

• O aumento da resistência aos antimicrobianos é alarmante. A utilização indiscriminada de antibióticos em ambientes hospitalares contribui para a seleção de microrganismos resistentes, tornando infecções comuns mais difíceis de tratar;

• Isso não só eleva os custos do tratamento como também aumenta a mortalidade associada a infecções hospitalares.

Infraestrutura Inadequada

• Muitos hospitais enfrentam limitações em sua infraestrutura física, que dificultam a implementação de práticas adequadas de controle de infecção. A falta de manutenção adequada e o desconhecimento sobre as melhores práticas podem agravar a situação.

- Desafios Comportamentais

Resistência à Mudança

• Profissionais da saúde muitas vezes resistem a novas práticas e protocolos devido à familiaridade com rotinas estabelecidas. O medo do desconhecido e a falta de tempo para adaptação são barreiras significativas;

• Além disso, experiências passadas negativas com mudanças mal implementadas podem gerar ceticismo em relação a novas iniciativas.

Engajamento dos Profissionais

• A dificuldade em envolver todos os profissionais da saúde no processo de mudança é um desafio constante. Para que as práticas de controle sejam efetivas, é essencial que haja um comprometimento coletivo com as diretrizes estabelecidas pela CCIH.

- Desafios Administrativos

Falta de Suporte Institucional

• A ausência de apoio administrativo e institucional pode dificultar a implementação das ações propostas pela CCIH. É fundamental que as direções dos hospitais reconheçam a importância do controle de infecções e forneçam o suporte necessário para que as equipes possam atuar efetivamente.

Capacitação e Formação

• Existe uma necessidade premente por programas contínuos de capacitação para os profissionais envolvidos no controle de infecções. A formação inadequada pode levar à falta de conhecimento sobre as melhores práticas e protocolos, comprometendo a eficácia das ações.

Desafios da CCIH

Os desafios exigem uma abordagem integrada, que inclua investimento em recursos, formação contínua dos profissionais e uma cultura organizacional que valorize a segurança do paciente e o controle das infecções hospitalares.

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Grupos de risco mais vulneráveis às infecções hospitalares

Grupos de Risco

Garantir uma atenção especial aos grupos de risco mais vulneráveis às infecções hospitalares é essencial para prevenir complicações graves e salvar vidas. Focar na prevenção para esses grupos, com práticas rigorosas de higiene, monitoramento constante e protocolos específicos de cuidado, reduz a incidência de infecções, melhora a qualidade de vida e evita custos adicionais ao sistema de saúde.

Principais grupos de risco

Idosos

Pacientes acima de 60 anos apresentam um sistema imunológico mais frágil, tornando-os mais suscetíveis a infecções. Além disso, muitos idosos têm doenças crônicas que aumentam o risco de complicações.

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Recém-nascidos e Bebês Prematuros

Esse grupo é particularmente vulnerável devido ao seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Bebês prematuros, em especial, têm maior risco de contrair infecções hospitalares.

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Pacientes Imunocomprometidos

Indivíduos com condições que afetam o sistema imunológico, como aqueles em tratamento quimioterápico, portadores de HIV/AIDS ou doenças autoimunes, estão em risco elevado. A imunossupressão torna esses pacientes mais propensos a infecções.

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Pacientes com Doenças Crônicas

Pessoas com doenças como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares crônicas são mais suscetíveis a infecções devido à sua condição de saúde subjacente.

Leia mais

Pacientes Submetidos a Cirurgias

A realização de cirurgias, especialmente aquelas que envolvem cortes profundos ou manipulação de órgãos internos, eleva o risco de infecções pós-operatórias

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Pacientes Internados em Unidades de Terapia Intensiva

A permanência em UTIs aumenta o risco de infecções devido à complexidade dos cuidados necessários e à exposição a procedimentos invasivos, como ventilação mecânica e cateteres.

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Principais estratégias para previnir Infecção

Principais Estratégias

As principais estratégias para prevenir infecções hospitalares incluem uma combinação de práticas de higiene, uso adequado de equipamentos e protocolos rigorosos. Abaixo estão as principais medidas recomendadas.

  • Higienização das Mãos

    A lavagem frequente das mãos é uma das medidas mais eficazes para prevenir infecções. Profissionais de saúde, pacientes e visitantes devem usar água e sabão ou desinfetantes à base de álcool, especialmente antes e após o contato com pacientes ou superfícies.

  • O uso adequado de EPIs, como luvas, máscaras e aventais, é crucial para proteger tanto os profissionais de saúde quanto os pacientes. Esses equipamentos ajudam a prevenir a transmissão de patógenos durante procedimentos médicos.

  • Todos os materiais utilizados em procedimentos médicos devem ser esterilizados adequadamente após cada uso. Além disso, a limpeza regular e desinfecção de superfícies e equipamentos em ambientes hospitalares são essenciais para eliminar agentes patogênicos.

  • Os profissionais de saúde devem prescrever antibióticos de forma responsável, seguindo diretrizes clínicas para evitar o uso excessivo ou inadequado, que pode levar ao aumento da resistência bacteriana.

  • Manter precauções rigorosas em relação ao contato com pacientes é fundamental. Isso inclui o uso de luvas e máscaras, especialmente em situações onde há risco elevado de transmissão.

  • Programas contínuos de educação e treinamento para todos os profissionais de saúde são essenciais para garantir a conformidade com as melhores práticas de controle de infecções. Isso inclui a conscientização sobre a importância da higiene das mãos e o manejo seguro de materiais.

  • Implementar sistemas de vigilância para monitorar a incidência de infecções hospitalares é vital. Isso permite identificar surtos precocemente e implementar intervenções adequadas.

  • Desenvolver e seguir protocolos rigorosos para a inserção e manutenção de dispositivos invasivos, como cateteres e ventiladores, é crucial para reduzir o risco de infecções associadas a esses procedimentos.


As tecnologias inovadoras mais utilizadas

Tecnologias Inovadoras

As tecnologias inovadoras mais utilizadas na prevenção de infecções hospitalares incluem uma variedade de soluções que visam melhorar a desinfecção, monitoramento e controle de infecções. Aqui estão algumas das principais.

Dispositivos UV-C

A luz ultravioleta do tipo C (UV-C) tem se destacado como uma tecnologia eficiente na desinfecção de superfícies em ambientes hospitalares, especialmente no controle de patógenos. Os dispositivos que emitem luz UV-C são empregados para higienizar superfícies nesses locais. A luz UV-C age inativando os patógenos ao romper as ligações do DNA, sendo altamente eficaz na redução de bactérias e esporos em um curto período, geralmente variando entre 15 e 100 minutos, conforme o tipo de microrganismo. Leia mais


Saiba mais

Mais Informações

Ter mais informações sobre as atividades da CCIH é essencial para promover a conscientização sobre a importância do controle de infecções hospitalares, incentivar a adesão às práticas preventivas e garantir a segurança de pacientes e profissionais de saúde. Um conhecimento mais amplo sobre os indicadores e protocolos permite identificar riscos precocemente, otimizar recursos e implementar ações eficazes que salvam vidas e elevam a qualidade dos cuidados prestados.

As principais dúvidas ou perguntas sobre a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar frequentemente abordam sua função, regulamentação e práticas. Aqui estão as 10 perguntas mais comuns:

Enquete da CCIH








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